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O Jornal Folha de SP noticiou no último dia 30/07, através de matéria do The New York Times, a violação de dados do Banco Capital One. Para nós que estamos às voltas com a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados, é de extrema importância essa discussão ao nos deparar com notícias como essa, para identificarmos as reais necessidades dessa proteção, investimento e a fundamentação da Lei para uma regulamentação efetiva e punição aos responsáveis.

O ataque ao Banco Capital One aconteceu pela invasão de um servidor pela Engenheira de Software – Paige Thompson, 33 anos –  que trabalhou na Amazon Web Service, que hospedava o banco de dados do Capital One.

Paige invadiu o servidor que detinha informações sobre os clientes do Banco e obteve dados pessoais de mais de 100 milhões pessoas, mas deixou rastros do crime ao se vangloriar em Redes Sociais, o que levou o FBI ao seu encalço.

De acordo com documentos judiciais e com o próprio Capital One, a hacker roubou 140 mil números de seguro social e 80 mil números de contas bancárias em sua invasão. Além dos dados de dezenas de milhões de solicitações de cartões de crédito e um milhão de números de seguro social canadense. O caso está sendo considerado pelos procuradores da Justiça Federal dos EUA como um dos maiores casos de roubo de dados de um banco.

O Capital One já enfrentou violações de dados antes, e afirma que “elas são uma ameaça constante e dispendiosa para o setor financeiro”, mas que o banco tem um “cheque em branco” para gastos com segurança cibernética.

Ainda assim, com toda uma estrutura que considera riscos de invasões e custos altíssimos, o Capital One foi mais uma vez invadido de forma torpe. Diante desse cenário, a pergunta que fica nas entrelinhas: e sua empresa, está preparada para enfrentar esse tipo de situação? O que você faz para minimizar os riscos?

Veja a matéria completa no link:

https://www1.folha.uol.com.br/tec/2019/07/violacao-de-dados-de-banco-capital-one-afeta-100-milhoes-de-pessoas.shtml