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Causado por chuvas intensas e falhas no fornecimento de energia elétrica, o recente caos em São Paulo é um exemplo alarmante da importância de se preparar para situações inesperadas. Além de afetarem a infraestrutura física e a mobilidade urbana, esses desastres representam um risco significativo para empresas cujas operações dependem de dados e sistemas digitais. E o fato é que, se uma organização não tiver um plano de recuperação adequado, as consequências podem ser catastróficas, resultando em perdas financeiras, interrupções no negócio e danos irreparáveis à reputação.
O impacto e os custos das interrupções
Os danos causados por desastres naturais e falhas de infraestrutura vão muito além do que aparentam. Em 2017, o furacão Irma deixou um prejuízo de aproximadamente US$ 50 bilhões na Flórida, afetando empresas que não conseguiram retomar suas operações rapidamente. E é sempre oportuno mencionar que o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001, embora seja lembrado principalmente como um ação terrorista, também levou à perda de bilhões em dados e ativos digitais — acelerando a percepção acerca da necessidade de contar com planos sólidos de Disaster Recovery (DR).
As estatísticas mostram que 93% das empresas que perdem acesso a seus data centers por 10 dias ou mais acabam fechando suas portas em até um ano. E, segundo uma pesquisa realizada pela FEMA (Federal Emergency Management Agency), agência norte-americana de gestão de emergências, 40% das empresas não reabrem após um desastre — e 25% encerram suas atividades nos primeiros dois anos após o incidente.
Isso significa que as estratégias de recuperação de desastres (Disaster Recovery – DR) podem reverter esse cenário — ou reduzir significativamente os impactos financeiros das interrupções. Deve-se considerar que custo médio de inatividade é estimado em cerca de US$ 9.000 por minuto (US$ 500.000 por hora). Além disso, esses custos, que não se limitam às perdas operacionais, também incluem quedas de produtividade, oportunidades perdidas e danos à reputação.
Mas nem tudo é culpa da concessionária de energia ou da mudança climática. As empresas que sofrem ataques de ransomware, por exemplo, têm que lidar com um tempo médio de recuperação de 136 horas — e isso, por si, destaca a importância de contar com um plano robusto de DR. Aqui é importante observar que, ao enfrentar interrupções frequentes, as companhias têm custos até 16 vezes maiores em comparação com aquelas que sofrem menos incidentes.
Em outras palavras, o uso de soluções de backup e DR é essencial para garantir a continuidade dos negócios. Vale ressaltar que cerca de 93% das empresas que adotam recuperação de desastres na nuvem relatam maior resiliência, uma vez que tais sistemas oferecem redundância e proteção contra ataques cibernéticos. A mensagem, aqui, é clara: a falta de medidas de recuperação pode ser devastadora. Segundo dados da Comparitech, empresa de pesquisas no mercado de tecnologia, 60% dos negócios de pequeno porte encerram suas atividades em até seis meses após um ataque cibernético.
Para todos os efeitos, portanto, a implementação de um plano eficiente de DR não apenas minimiza riscos, mas também garante uma recuperação mais rápida dos sistemas — além de reduzir perdas financeiras em longo prazo, preservando a confiança dos clientes e a estabilidade operacional.
É… Mas nem todos os desastres vêm da natureza
Embora desastres naturais como furacões, inundações e terremotos recebam grande parte da atenção, a realidade é que a maioria das interrupções nos negócios não é causada pela natureza. Situações como falhas de hardware, ataques cibernéticos, erros de software e erros humanos são muito mais comuns — e podem ser igualmente devastadores.
Para enfrentar esses desafios, é essencial ter uma estratégia eficaz de recuperação de desastres. E é aqui que entra o Disaster Recovery as a Service (DRaaS), que garante disponibilidade e proteção constante aos dados e sistemas críticos de empresas e organizações mesmo diante de eventos inesperados.
Por exemplo: recentemente, uma falha técnica no sistema de uma grande empresa aérea dos EUA levou ao cancelamento de centenas de voos, gerando prejuízos financeiros milionários e desgaste com os clientes. E é sempre oportuno lembrar que os ataques de ransomware também continuam em alta. Só em 2021, segundo a Cybersecurity Ventures, esse tipo de ameaça cibernética causou prejuízos globais estimados em US$ 20 bilhões.
Disaster Recovery: uma necessidade vital
Com DRaaS, é possível:
- Minimizar o tempo de inatividade e garantir a continuidade das operações;
- Proteger dados essenciais por meio de backups automatizados e replicação em nuvem;
- Realizar testes periódicos de recuperação para assegurar que o plano de recuperação esteja sempre atualizado e funcional;
- Mitigar riscos humanos e técnicos por meio de automação e processos robustos.
Disaster Recovery: Proatividade é o segredo
Seja em São Paulo após uma forte chuva, na Flórida em meio a um furacão ou em qualquer outra situação crítica, preparação é o que diferencia as organizações resilientes das vulneráveis. Sim, situações como falta de energia ou falhas de sistema podem ocorrer a qualquer momento — mas com um plano de Disaster Recovery eficaz, as empresas podem garantir que estão prontas para enfrentar qualquer desafio.
Não deixe que um desastre, natural ou não, paralise o seu negócio. Ou, parafraseando a bem-sucedida campanha publicitária de uma grande seguradora, “DRaaS. Melhor ter.”